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Como promoção de fonte de renda, Secretaria do Desenvolvimento Rural estuda fomentar apicultura em Itapajé

Foto/Produção: Fábio Albuquerque

Na  semana que passou o Secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Itapajé, Pedro Rocha, acompanhou a visita do consultor do Sebrae, Edneldo Ponte, especialista em apicultura. Eles visitaram alguns produtores em várias localidades rurais e o representante do Sebrae constatou que a apicultura comercial é absolutamente viável no município.
Além de mercado garantido, o mel tem retorno financeiro muito vantajoso se comparado a outras atividades rurais. O quilo do mel custa no mercado estadual cerca de R$ 10. A maior parte do mel produzido no Ceará, 95%, é exportada. As empresas especializadas na industrialização do produto hoje encontram dificuldades de encontrar o mel e quantidade desejada.
Apesar dos ciclos de seca vivenciados pelo Ceará, é possível garantir a manutenção dos enxames mesmo nos períodos de estiagem de modo a assegurar que as abelhas não migrem para outras áreas. Mas para isso o manejo deve ser feito obedecendo a critérios técnicos adequados. A alimentação de subsistência é fornecida nos períodos de ausência de floradas, quando os enxames não conseguem obter alimento na natureza. Tem a finalidade de manter os enxames nutridos até o início da próxima florada. Deve ser fornecida preferencialmente em formulação pastosa ou seca para que seja consumida lentamente, assegurando a manutenção do enxame, sem que estimule o seu rápido crescimento.
A produção comercial de mel se constitui em alternativa de renda para pequenos e médios produtores rurais que têm interesse em diversificar as atividades econômicas em suas propriedades. Mas para tanto é necessário que os produtores do campo tenham acesso a uma consultoria técnica qualificada e linhas de financiamento para iniciar a produção.  Muito embora a produção apícula no município de Itapajé ainda seja incipiente, abordagens preliminares apontam um potencial interessante para a produção comercial de mel e outros produtos apícolas no município.
Investimento 

De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Rural, Pedro Rocha, os investimentos iniciais para o início da produção apícola – também expansão da produção nas propriedades onde a atividade já é explorada – podem ser financiados por instituições de fomento, sobretudo pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Dados: Mardem Lopes

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