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Paróquia de Itapajé agenda cinco Missas que serão celebradas na sede; veja locais e horários

 

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Para esta Quarta-Feira de Cinzas, dia 17 de fevereiro, início do Tempo quaresmal, a Paróquia São Francisco de Assis em Itapajé elaborou uma agenda de celebrações que ocorrerão na sede e em três comunidades na zona rural do município.

Pela manhã, às 08h00 a Santa Missa e distribuição das Cinzas ocorrerá na igreja Matriz e na Capela de Santa Rita, distintamente.

Em cada local haverá o controle de público no interior do respectivo templo e outras medidas de prevenção ao contágio do coronavírus. Quem pretende ir para a Matriz deve solicitar um exibível de acesso, cedido na secretaria paroquial durante horário de atendimento.

Ainda nesta quarta-feira haverá a Missa nas seguintes comunidades na zona rural: Iratinga (São Miguel), às 08h00; Santa Cruz (Nossa Senhora da Penha), às 16h00 e Soledade (Nossa Senhora de Fátima), às 19h00.

Ainda a tarde haverá a Santa Missa da Quarta-Feira de Cinzas nas capelas de São Pedro e São Paulo e também em São Sebastião, às 16h00. 

No período da noite, a Celebração Eucarística deste dia de suma importância para a Igreja Católica, ocorrerá na Matriz, Capela de São José (Barateiro) e Capela de Nossa Senhora de Fátima (Bela Vista), às 19h00, respectivamente.

Devido a pandemia e prevenção ao risco de contágio do coronavirus, as Cinzas não serão impostas na testa de cada fiel, molhada à água. A simbologia será feita com as Cinzas sendo colocadas na parte de cima da cabeça dos fieis. 


O que é a Quarta-feira de Cinzas?


É o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a se converterem e a se prepararem verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.

A Quarta-feira de Cinzas é uma celebração que está no Missal Romano, o qual explica que no final da Missa, abençoa-se e impõe-se as cinzas obtidas da queima dos ramos usados no Domingo de Ramos do ano anterior.


Como nasceu a tradição de impor as cinzas?


A tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.

A Quaresma adquiriu um sentido penitencial para todos os cristãos por volta do ano 400 d.C. e, a partir do século XI, a Igreja de Roma passou a impor as cinzas no início deste tempo.


Por que se impõe as cinzas?


A cinza é um símbolo. Sua função está descrita em um importante documento da Igreja, mais precisamente no artigo 125 do Diretório sobre a piedade popular e a liturgia:

“O começo dos quarenta dias de penitência, no Rito romano, caracteriza-se pelo austero símbolo das Cinzas, que caracteriza a Liturgia da Quarta-feira de Cinzas. Próprio dos antigos ritos nos quais os pecadores convertidos se submetiam à penitência canônica, o gesto de cobrir-se com cinza tem o sentido de reconhecer a própria fragilidade e mortalidade, que precisa ser redimida pela misericórdia de Deus. Este não era um gesto puramente exterior, a Igreja o conservou como sinal da atitude do coração penitente que cada batizado é chamado a assumir no itinerário quaresmal. Deve-se ajudar os fiéis, que vão receber as Cinzas, para que aprendam o significado interior que este gesto tem, que abre a cada pessoa a conversão e ao esforço da renovação pascal”.


O que as cinzas simbolizam e o que recordam?


A palavra cinza, que provém do latim “cinis”, representa o produto da combustão de algo pelo fogo. Esta adotou desde muito cedo um sentido simbólico de morte, expiração, mas também de humildade e penitência.

A cinza, como sinal de humildade, recorda ao cristão a sua origem e o seu fim: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra” (Gn 2,7); “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).

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