Lei do ICMS: Danilo Forte e Arthur Lira se reúnem com o ministro da AGU, Bruno Bianco, para tratar da resistência de estados

 


Mesmo com a sanção presidencial, da lei 194, que limita as alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sobre os combustíveis, telecomunicações e energia, até este dia 30 de junho, diversos estados tem mostrado resistência e hesitam em aplicar a referida lei que está em vigor desde o último dia 23 de junho. Até o momento, apenas São Paulo, Goiás e Santa Catarina já se adequaram a as respectivas populações estão usufruindo de preços menores nestes itens.

Diante da situação de resistência, assim como também a expectativa da população, o Deputado Cearense Danilo Forte, ao lado do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, foram a sede da Advocacia Geral da União (AGU) e lá se reuniram com o Ministro Bruno Bianco. O objetivo principal era exatamente traçar alternativas para forçar os governos que ainda hesitam, a aplicar a lei e reduzir o imposto.

Um bloco formado por onze estados, incluindo o Ceará, acionou o Supremo Tribunal Federal para tentar impedir a aplicação da lei. O tema está sob a relatoria da Ministra Rosa Weber.

Como resultado desta reunião, foi firmado que a AGU poderá acionar judicialmente, aqueles estados que insistirem em descumprir a lei com as novas alíquotas máximas do ICMS para combustíveis, energia elétrica e telecomunicações.

Danilo Forte (União-CE) é autor do projeto que deu origem à Lei Complementar (LC) 194/2022, que incluiu os itens no rol de bens essenciais, com 17% ou 18% como alíquota máxima, a depender do Estado. "Temos acompanhado com muita tristeza que vários governos estaduais decidiram sabotar a implementação de uma lei democraticamente aprovada pelo Congresso Nacional. Mas não se pode assistir de braços cruzados enquanto as secretarias de Fazenda implantam alíquotas absolutamente extorsivas, além de ilegais", diz o deputado cearense.

O parlamentar também afirma que a população deve pressionar os governos locais para que cumpram a nova legislação. "São os consumidores, especialmente os mais pobres, que mais têm a ganhar com essa nova legislação", declara.

 

A adesão de três estados brasileiros

As populações de pelo menos três estados brasileiros já estão sendo beneficiadas com a redução do preço nos combustíveis após a sanção da lei que limita a alíquota de ICMS nestes itens. O Presidente Jair Messias Bolsonaro sancionou a lei 194, que estabelece um teto para aplicação do imposto, no último dia 23 de junho. A lei foi resultado do projeto apresentado na câmara federal pelo Deputado Danilo Forte (UNIÃO BRASIL-CEARÁ) e além dos combustíveis, também impactará nos preços dos serviços de telecomunicações e energia.

Já no início desta semana, ao menos três estados: São Paulo, Goiás e Santa Catarina, já anunciaram a aplicação da lei, resultando em redução nos preços para os consumidores. Enquanto isso, o governo do estado do Ceará reluta em não fazer o mesmo e a população continua pagando um dos percentuais de impostos mais altos do país. O governo cearense faz parte do grupo de estados que acionaram o STF para derrubar a lei sob a argumentação de que irá reduzir a arrecadação do estado. Fato este, que na visão dos respectivos estados, irá afetar investimentos nas áreas da saúde e educação, por exemplo.

Informação: gabinete do deputado Danilo

Postar um comentário

0 Comentários