A empresa Dikoko, do setor
de produção de coco, anunciou nesta segunda-feira (24) um investimento de R$
196 milhões para construção de nova unidade da empresa em Itapipoca, no Vale do
Curu.
Em reunião com o governador
do Estado, Elmano de Freitas, e com o secretário de Desenvolvimento Econômico,
Salmito Filho, o CEO da Dikoko, Raimundo Dias, informou que, em 3 anos, a
expectativa é que a empresa gere 211 novos empregos diretos e 600 indiretos.
Raimundo Dias ainda deu
detalhes da nova planta industrial para a produção agrícola. Para o primeiro
ano, está previsto o montante de R$ 88,8 milhões. Já no terceiro ano, serão
investidos R$ 108,8 milhões, totalizando R$ 196 milhões.
"O Ceará será um dos
grandes celeiros do agro desse país. [...] Essa nova planta de Itapipoca é algo
que está nos animando muito. É uma área já de mais de 1 mil hectares plantada e
irrigada, onde a indústria vai absorver essa produção e a produção dos vários produtores
da região e que irão se instalar. Vamos fazer com que a nossa missão de
produzir riqueza seja a nossa vida, seja o que a gente quer fazer de
verdade", afirmou o CEO da empresa.
Geração de emprego
A empresa, que já possui
uma unidade na cidade de Paraipaba, gera atualmente 674 empregos diretos e
1.050 indiretos. A previsão é contratar 136 novos colaboradores já no primeiro
ano na unidade de Itapipoca.
O governador Elmano de
Freitas acredita que o novo investimento traz oportunidade de emprego e renda
para os cearenses.
"Uma empresa que já
tem investimento no estado do Ceará, com plantação de coco, beneficiamento
industrial, vendendo para o mercado interno, vendendo e exportando. Isso é
muito importante, ela também é do agro, nessa produção de coco, mas também na
área da pecuária, e de estar fazendo mais esse investimento no estado do
Ceará", disse.
A Dikoko é responsável por distribuir uma gama de derivados de coco, a exemplo de cocos ralados, óleos de coco, água de coco, leites de coco concentrados, açúcar de coco, farinha de coco e linhas congeladas de polpa de coco e cocos ralados, para o Brasil e o mercado internacional.
Informação: Diário do Nordeste
0 Comentários