No presbitério da
igreja Matriz, logo no início da Missa dominical de hoje, 16 de maio, o pároco
da Paróquia São Francisco de Assis em Itapajé, fez questão de acolher os fieis
presentes no interior do templo e quem acompanhava pela transmissão da Rádio e plataformas
digitais, destacando a mensagem do Papa Francisco a respeito do 55º Dia das
Comunicações Sociais que é celebrado neste domingo da Ascensão do Senhora
Jesus.
Padre Oscar, antes de
iniciar a leitura da mensagem que você pode conferir AQUI, o pároco destacou
que a Comunicação Social resplandece que esteja próximos, apesar da pandemia e
o isolamento social. E acrescentou que, mesmo distantes nos possibilita
estarmos próximo.
Veja a mensagem do Pontífice, Sua Santidade, Papa Francisco, a respeito do 55º Dia das Comunicações Sociais:
"Vem e verás" (Jo 1,46). Comunicar encontrando as
pessoas como e onde estão. Este é o tema para a celebração do 55° Dia Mundial
das Comunicações Sociais, escolhido pelo Papa Francisco neste ano de 2021.
“A mensagem do Papa Francisco para o 55º Dia
Mundial das Comunicações Sociais é profunda e real, e para o contexto angolano
é o recordar da tarefa de quem comunica, mas também de quem se deixa impregnar
nesta profundidade deste valor humano que a todos faz falta”, assim considerou
o Frei José Paulo, convidado a apresentar a mensagem à sociedade angolana,
nesta terça-feira (11/05), em Luanda, numa promoção da Comissão para as
Comunicações Sociais da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
O jornalista e Sacerdote Dominicano, dirigindo-se a
uma plateia de jornalistas, estudantes de comunicação, sacerdotes e religiosos,
presentes na mesa redonda, afirmou que a primeira coisa que o Santo Padre diz
nesta mensagem é uma constatação.
“O convite «Vem e vê» é para poder contar a verdade
da vida que se faz história. Estas palavras do apóstolo Filipe são centrais no
Evangelho. O anúncio cristão, mais do que palavras, é feito de olhares,
testemunhos experiências, encontros, proximidade. É uma palavra de vida”,
referiu o Frade Dominicano.
“O jornalismo sério deve ter agenda própria e deve
chamar atenção a quem tem responsabilidade de resolver os problemas dos
marginalizados, é este jornalismo que o Papa pede”, disse, por outro lado, o
Frei José Paulo.
E o decano dos jornalistas angolanos Siona
Casimiro, presente na mesa redonda, disse que a mensagem do Santo Padre atingiu
o ponto central da essência da actividade jornalística, a “reportagem” de rua,
que nos dias que correm, infelizmente vai perdendo terreno ao jornalismo a que
chamou de banca.
Este profissional da comunicação, já na reforma,
afirmou ainda que o Santo Padre orienta para que se vá ao encontro das
minorias, espalhadas em inúmeras “periferias existenciais” que clamam por
justiça e paz.

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