Conforme o delegado André Firmino, titular da Delegacia de Polícia Civil de Itapajé, em coletiva na sede da Polícia Civil em Fortaleza, a superlotação na Cadeia Pública local acirrou o conflito entre as duas organizações criminosas com detentos na unidade prisional, de tal forma que resultou na matança. Havia 84 presos, divididos em cinco celas, onde deveriam estar 40 pessoas, no máximo. Para reforçar a tese da guerra interna, Firmino revelou ainda que as mortes no município poderiam ter ocorrido na sexta-feira, 26, antes mesmo da série de mortes no Forró do Gago, em Fortaleza.
De acordo com o delegado, foram ouvidas 28 pessoas entre o dia do crime e a última quinta-feira, 1º, entre autores da chacina, sobreviventes e familiares. “Está delineado que foi um conflito interno. E não houve qualquer envolvimento de agente públicos”, ressaltou. Após o crime, 46 presos foram transferidos para complexos prisionais na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Atualmente, há 26pessoas na cadeia.
Oito detentos foram indiciados pela matança. A menina que levou as armas foi ouvida e liberada.
O Povo
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