Conselho Tutelar de Itapajé enfrenta grave crise logística e a falta de estrutura para atuação diária

 


O Conselho Tutelar do município de Itapajé atravessa uma fase crítica de sua atuação. Há meses, conselheiros vêm enfrentando sérias dificuldades de logística que comprometem diretamente o trabalho de proteção e garantia de direitos de crianças e adolescentes — função essencial do órgão.

Entre os problemas relatados estão a falta de materiais básicos de expediente, produtos de limpeza, alimentos e até gás de cozinha na cozinha da sede. Além disso, o veículo exclusivo do Conselho, indispensável para atendimentos externos e deslocamentos emergenciais, apresenta falhas mecânicas recorrentes. Segundo os conselheiros, a Gestão municipal tem realizado apenas reparos paliativos, que não solucionam de forma definitiva os defeitos do automóvel. Como resultado, o carro volta a apresentar problemas e, muitas vezes, torna-se inviável para uso contínuo.

Os membros da equipe afirmam que vêm comunicando reiteradamente as dificuldades enfrentadas no dia a dia, mas pontuam que, nos últimos dez meses, a situação apenas se arrasta, sem sinais de resolução concreta. A carência de condições mínimas de trabalho, segundo eles, compromete a eficácia das ações de proteção e fiscalização, especialmente neste período do ano em que a demanda costuma aumentar.

O Conselho Tutelar é um órgão vinculado à Secretaria da Assistência Social, órgão responsável por garantir suporte e estrutura para seu funcionamento. Diante do agravamento do cenário, conselheiros têm apelado à pasta por providências urgentes, mas alegam não terem recebido retorno efetivo às necessidades apresentadas.

A Blog tentou contato com o secretário da Assistência Social, Augusto Andrade, para esclarecer quais medidas estão sendo adotadas diante das reivindicações do Conselho Tutelar e da situação estrutural precária enfrentada pelo órgão. Até o fechamento desta matéria, entretanto, não houve resposta do gestor.

Enquanto isso, permanecem os desafios diários de uma equipe que, mesmo diante de inúmeras limitações, continua sendo a principal linha de frente na defesa dos direitos de crianças e adolescentes em Itapajé.

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