A quadrilha presa por suspeita de fraude no concurso público para agente penitenciário
era liderada por um policial militar, que tinha como cúmplices diretos
um outro PM e um agente da Guarda Municipal de Fortaleza, de acordo com
informações divulgadas nesta segunda-feira (2) pela Secretaria de
Segurança Pública do Ceará (SSPDS). A prova do concurso foi realizado neste domingo (1º) e contou com 61 mil candidatos.
Com o grupo também foram apreendidas armas de fogo e munição. A SSPDS
afirmou que um dos policiais militares preso já tinha histórico
criminoso, mas não detalhou quais os delitos ele havia cometido "para
não atrapalhar as investigações".
Ainda conforme os agentes que investigam o caso, os candidatos que
passavam as respostas da prova buscavam interessados nos concursos. Eles
cobravam pela fraude 10 vezes o salário que o candidato aprovado
receberia por mês; no caso do concurso para agente penitenciário, que
tem salário de R$ 3,7 mil, os criminosos cobravam R$ 37 mil.
As 16 pessoas que pagaram pela fraude e foram eliminadas do concurso
eram do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia e São
Paulo.
Ainda conforme a SSPDS, o grupo criminoso já se preparava para cometer fraudes semelhantes no concurso do Detran, cujo edital já foi divulgado pelo Governo do Estado do Ceará.
G1/CE
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